Wednesday, August 30, 2006

Nota: Se todos os países do mundo, repito, todos e não só a grande potência do bio-combustível que é o Brazil, atingissem a ambiciosa meta do governo Brasileiro de "mistura obrigatória de 5% de biocombustível ao diesel prevista para 2013", será que isto seria uma mitigação significativa do pico do petróleo? A mim parece-me que não. E os outros países não são nem podem ser tão bons produtores de bio-combustível como o Brazil. É bom lembrar que em 2013 estaremos pelo menos no terceiro ano de declínio da produção de petróleo mundial, um declíno já avançado. É preciso implementar soluções mais eficazes que esta para a dependência do petróleo: conservação e eficiência energética, protocolo da depleção, energias renováveis, re-localização económica, etc.

30/08/2006
Governo [brasileiro] reserva R$ 355 milhões para biocombustíveis até 2008

O governo tem um orçamento de R$ 355 milhões para pesquisa e desenvolvimento de biocombustível até 2008. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse também que os usineiros investirão R$ 10 bilhões até 2010 para elevar a produção de açúcar e álcool. O álcool deve ter incremento de mais 9 bilhões de litros em relação à produção atual de 15 bilhões de litros ao ano. Segundo a ministra, o país caminha para garantir a liderança mundial na produção de álcool. Notou ainda que a produção de combustível vegetal está tão avançada que o governo pretende antecipar a obrigatoriedade de mistura de 2% de óleo vegetal no diesel, fixada a partir de 2008 nas refinarias.

Observou ainda que tudo caminha também para uma antecipação da mistura obrigatória de 5% de biocombustível ao diesel prevista para 2013 e que serão criadas condições para desenvolvimento de um maior número de biorrefinarias. "O governo tem o maior interesse nesse setor, mas vamos fazer as coisas de forma prudente até sermos tecnicamente robustos", comentou.


Prioridade nacional

Durante o Encontro Nacional de Biocombustível, Dilma informou que é prioridade de governo incentivar a pesquisa do biocombustível de diversas fontes vegetais. "O Brasil vai ser a grande potência energética das próximas décadas", previu. Os R$ 355 milhões dispostos pelo governo correspondem ao orçamento dos diversos órgãos públicos envolvidos no setor, como ministérios das Minas e Energia e Ciência e Tecnologia, Petrobras e Embrapa.

Somente a estatal de petróleo tem R$ 169,7 milhões para o biênio 2006/2007, observou a ministra. Na palestra que fez no evento promovido pelo Confederação Nacional da Indústria (CNI), Dilma também informou que o país já tem uma produção anual de 2 milhões de automóveis com uso de óleo vegetal, o tipo flex. " Vamos chegar a cinco milhões de unidades " , sustentou.

Da redação, com agências
Diário Vermelho

Sunday, August 27, 2006

26/08/2006
Líbano prepara processo contra Israel por crimes de guerra

O Líbano prepara um relatório sobre os crimes de guerra israelenses durante sua agressão militar contra o país, que causou a morte de mais de 1.180 civis e danos materiais avaliados em mais de 3 bilhões de dólares. Segundo o ministro da Justiça libanês, Charles Rizk, citado hoje pelo jornal local L'Orient Le Jour, o "Líbano está preparando um processo sólido e está decidido a ir até o final". Rizk explicou que desde a entrada em vigor do cessar-fogo, no último dia 14, multiplicou seus contatos com as autoridades judiciais para elaborar um documento de trabalho que permita ao Governo libanês incriminar Israel.

O ministro também se disse convencido de que a causa é justa e que o Governo poderá apresentar o caso a tribunais internacionais e libaneses. A iniciativa será apoiada por relatórios de organizações internacionais, como o Conselho dos Direitos Humanos da ONU, Human Rights Watch (HRW) e Anistia Internacional (AI), acrescentou o ministro. "A guerra se transformou em um verdadeiro massacre em vez de uma guerra no sentido tradicional da palavra", acrescentou Rizk, que lembrou que 90% das vítimas são civis, e que "o massacre de Cana ilustra perfeitamente esta declaração". O ministro referiu-se ao bombardeio israelense contra um abrigo no sul do Líbano, que causou a morte de 29 pessoas, a maioria crianças. Rizk disse ainda que seu ministério "recolherá todas as provas e testemunhos que identifiquem tais crimes".

Da redação, com agências internacionais
Diário Vermelho
26/08/2006
Evo Morales anuncia nacionalização de reservas florestais na Bolívia

O presidente boliviano Evo Morales anunciou neste sábado o início da nacionalização de todas as reservas florestais da Bolívia e um plano para afirmar a soberania sobre estas regiões e todas as fronteiras do país. Morales fez o anúncio no parque Madidi, situado ao noroeste de Bolívia e fronteiriço ao Peru, considerado uma das áreas protegidas com maior biodiversidade do mundo.

"Estamos aqui na fronteira com o Peru para afirmar a soberania sobre nosso território, para começar desde hoje a defender o território nacional, a defender a dignidade nacional, a defender nossos recursos naturais", afirmou. Segundo a Agência Boliviana de Informação, a nacionalização do Madidi é parte de um grande plano de recuperação e proteção das reservas florestais, exploradas nas zonas limítrofes por habitantes dos países vizinhos.

Da redação, com agências internacionais
Diário Vermelho
26/08/2006
Depois da Venezuela, da Bolívia e do Equador...
Tchade nacionaliza duas empresas de petróleo

O governo vai assumir o controle de 60% das reservas de petróleo de Tchade que estavam nas mãos de duas companhias. O presidente de Tchade, Idriss Deby, ordenou, neste sábado (26/8), que as companhias petrolíferas americana Chevron-Texaco e a Petronas - abreviação de Petroliam Nasional Berhad (Petronas), empresa estatal com sede na Malásia - deixem o país. ''Tchade decidiu que, a partir de amanhã, a Chevron-Texaco e a Petronas devem abandonar o país, uma vez que as empresas se recusam a pagar seus impostos'', anunciou o presidente, em discurso transmitido pela rádio nacional.

Deby acrescentou que o governo vai assumir o controle de 60% das reservas de petróleo de Tchade que estavam nas mãos das duas companhias. As duas empresas integram um consórcio, liderado pela Exxon Mobil, para explorar o petróleo no país.

Em seu discurso, o presidente deu um prazo de 24 horas para que as empresas comecem a sair do país. O número de funcionários mantidos pelas empresas no país era desconhecido.

O presidente declarou que o país, que está no meio de um processo de criação de uma companhia nacional de petróleo, assumirá a responsabilidade pelos campos petrolíferos que as companhias americana e malaia estavam gerenciando. O porta-voz da Petronas, Sabri Syed, afirmou que não poderia comentar o assunto, enquanto a Chevron recomendou que os repórteres procurassem a Exxon Mobil.

A produção e exportação de petróleo de Tchade, um país africano vizinho da Líbia, Sudão e Nigéria, têm sido controladas pelo consórcio liderado pela Exxon Mobil, com sede no Texas. Pelo termo do acordo, a Exxon responde por 40% da produção, enquanto a Chevron e a Petronas detém, cada uma, 30% da produção.

De outubro de 2003 até dezembro de 2005, o consórcio exportou cerca de 133 milhões de barris de petróleo extraído de Tchade, de acordo com informações do Banco Mundial. Em um comunicado distribuído após o pronunciamento televisivo, o presidente de Tchade afirmou que a Petronas e a Chevron fizeram milhões, mas a parte que coube ao país foi, decididamente, menor do que o combinado.

''Em menos de três anos de exploração, o consórcio recebeu um benefício de US$ 5 bilhões para um investimento de US$ 3,5 bilhões, enquanto o nosso país recebeu apenas US$ 500 milhões, o que representa apenas 12,5%'', disse o presidente. ''Estamos convictos que as receitas oriundas dos nossos minérios e minerais devem servir para o desenvolvimento do nosso país e para a felicidade de nossa população'', declarou.

O projeto do oleoduto tem sido problemático para Tchade. Em janeiro, o Bando Mundial congelou US$ 125 milhões em receitas com petróleo e cortou US$ 124 milhões em ajuda financeira ao país, acusando o governo de não cumprir com a promessa de direcionar os recursos para os pobres. No mês passado, o governo fechou um acordo com o banco, no qual se comprometeu a direcionar 70% de seu orçamento para programas de desenvolvimento e de redução da pobreza. Mas o Banco Mundial também autorizou que 30% das receitas fossem para o Tesouro central de Tchade, em vez de apenas 15%.

A declaração de Deby foi dada um dia após o presidente ter convocado a população a ter uma participação mais ativa na produção de petróleo.

Da redação, com agências internacionais
Diário Vermelho

Friday, August 25, 2006

24/08/2006
EUA em recessão? Eles espirram, o Brasil gripa

Por Bernardo Joffily
Um fantasma ronda os Estados Unidos: o fantasma do Housing Slump -- colapso imobiliário. O último dado é que a venda de imóveis no país caiu 4,1% em julho. Devido aos perigos nessa área superaquecida por uma "bolha", prevê-se para o fim do ano uma recessão na maior economia do planeta, arrastando o planeta junto. Como de hábito, o temor de lá abala primeiro economias como a brasileira: cai a bolsa, sobem o dólar e o "risco-Brasil", e o corte nos juros pode parar.

Roubini prevê "tsunami recessivo"

O dado desta quarta-feira (24) veio da Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA. Informa que foram vendidas no mês passado 6,33 milhões de residências usadas no país, uma queda de 4,1% sobre junho. As vendas de imóveis novos caíram 4,3% em julho. Nos dois casos a queda foi pior do que previam os economistas, que apostavam em um número negativo na casa dos 2,7%.

A pirâmide, fictícia, se inverteu

O setor imobiliário funcionou até agora como o motor da economia estadunidenses. Há vários anos os americanos se acostumaram a ver suas residências se valorizarem a cada ano, e a tirar partido disso através de empréstimos sobre hipotecas imobiliárias. O mecanismo ajudou a sustentar o consumo e portanto a estimular a produção.

Mas agora este mesmo setor aparece como o ponto débil que pode precipitar toda a economia na recessão. A pirâmide da valorização, fictícia, tende a se inverter. O FMI (Fundo Monetário Internacional) estimou no seu relatório de primavera que o setor imobiliário representa "a incerteza chave" para os EUA. Caso ele desande, isso "poderia ter conseqüências importantes para um certo número de setores", advertiu na terça-feira o presidente do Fed de Chicago, Michael Moskow (o Fed, apelido do banco central estadunidense, funciona com 12 distritos, um deles em Chicago). Ele previu mesmo que a taxa básica de juros no país pode retomar a sua escalada, interrompida no último dia 8.

Pouso suave ou pouso brusco?

Esssas advertências aparecem num cenário em que dez em cada dez analistas apostam numa desaceleração da economia americana. A discussão é se esta vai ser um "soft landing" ("pouso suave") ou um "hard landing" ("pouso brusco"). A última hipótese ganhou força nos últimos dias. O economista estadunidense Nouriel Roubini acentua os tons sombrios do futuro, num texto que traz o título "Quatro lorotas dos investidores... e cinco feias verdades sobre a próxima e severa recessão nos EUA". Roubini começa dizendo que reviu sua previsão de junho passado, de que a economia do país tinha 50% de chances de entrar em recessão até o fim do ano. Agora ele acha que são 70%. E chega a falar em "tsunami recessivo".

"Quatro lorotas" e "cinco feias verdades"

Em tom didático, ele enumera as "quatro lorotas": 1) que a economia dos EUA vai efetuar um pouso suave; 2) que, caso a desaceleração seja excessiva, o Fed acorrerá com um forte corte nas taxas de juros; 3) que mesmo se os EUA desacelerarem, o mundo vai se "descolar" deles e manter o crescimento, graças à Ásia, Europa, países emergentes e América Latina; e 4) que o equilíbrio do balanço de pagamentos americano está ordeiramente a caminho.

Seguem-se, no mesmo estilo sincopado, as "cinco feias verdades": 1) a possibilidade de recessão nos EUA subiu para 70%, devido ao Housing Slump (que encabeça a lista), mais a alta do petróleo, mais a inflação; 2) uma estabilidade ou mesmo uma queda nos juros não prevenirá a severa recessão vindoura; 3) uma queda de juros tampouco socorrerá as bolsas de valores, que devem ter um fim de ano ruim; 4) o mundo não se descolará da desaceleração e da recessão americanas, pois "quando os EUA espirram o mundo fica gripado"; e 5) o risco de uma recomposição desordenada do balanço de pagamentos global está em alta e não se pode excluir um surto de risco fananceiro sistêmico.

Repercussões no Brasil

A conhecida frase sobre o espirro americano é associada com frequência a países como o Brasil. Depois da má notícia sobre o mercado imobiliários dos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York cedeu 0,37%, na quarta e recuperou 0,06% na quinta-feira. Já na Bolsa de São Paulo o Ibovespa caiu 3,18% na quarta e recuperou 0,80% na quinta. O dólar subiu 0,09% em relação ao real, e repetiu a alta no dia seguinte. O "risco Brasil" medido em Nova York pelo banco JP Morgan Chase subiu 4 pontos num dia e 3 no outro, para 227.

Não são, por enquanto, sintomas de uma gripe mortífera, tipo gripe do frango, em parte porque a vulnerabilidade externa do país se reduziu ultimamente. As reservas de divisas do país atingiram o nível recorde de US$ 70,8 bilhões medido nesta terça-feira, e superam pela primeira vez o total da dívida externa da união. Mas foi o que bastou para "o Mercado" falar em redução dos cortes ou mesmo em congelamento da taxa de juros Selic pelo Banco Central (BC) brasileiro.

Baixa do nosso juro periga

"O cenário externo está cada vez mais desafiador. Cada vez fica mais claro o cenário de hard landing nos EUA e, até mesmo, de uma recessão. Nesse contexto, a história nos mostra que períodos de menor crescimento global coincidem com maior aversão a riscos, tendo como conseqüência o movimento de flight to quality ["voar para a qualidade], drenando recursos de mercados emergentes.", diz Marcelo Ribeiro, da Pentágono Asset Management, uma das consultoras que interpretam o pensamento "do Mercado".

"Continuar reduzindo a Selic nesse cenário me parece impraticável. Se não estivéssemos nas vésperas da eleição presidencial, o BC encerraria o processo. Porém, o Copom deve reduzir a Selic em 0.25 ponto na próxima reunião (que acontece na semana que vem)", prevê o economista. Isto já seria uma diminuição no ritmo de queda do juro básico, pois o Copom do BC fixou cortes de 0,50 ponto nas suas duas últimas reuniões, em maio e julho (elas agora ocorrem a internavlos de 45 dias).

"O Mercado" não vê a contradição entre essa previsão e o que dizem os manuais de economia, unânimes em indicar que uma atmosfera recessiva aconselha cortes nos juros. Caso a locomotiva americana realmente rateie, ou pife, acredita-se que a tendência dos investidores será buscar portos seguros, ou seja, longe do Terceiro Mundo.

Com agências

Fonte:
Diário Vermelho

Thursday, August 24, 2006

23/08/2006
Argentina investirá US$ 3,5 bilhões em energia nuclear

A Argentina lança nesta quarta-feira um programa de investimentos na área da tecnologia nuclear a um custo de US$ 3,5 bilhões nos próximos oito anos. O Plano Argentino Nuclear será anunciado hoje na sede da Presidência argentina, a Casa Rosada, e estará centrado em três áreas principais: produzir urânio enriquecido, concluir a central atômica de Atucha 2 e construir uma nova usina atômica, que seria a quarta do país.

O programa de produção de energia nuclear argentino recomeça com o anúncio da retomada das obras de sua terceira usina, Atucha II, e o anúncio da intenção de construir uma quarta unidade. O plano inclui a ampliação da vida útil da usina nuclear de Embalse em mais 25 anos (de 2018 para 2043) e a declaração de interesse nacional para a construção de um reator que permita recolocar em funcionamento uma unidade de beneficiamento de urânio, fechada no início dos anos de 1980.

A intenção de construir a quarta usina foi anunciada sexta-feira pelo Secretário de Energia do Ministério do Planejamento, Daniel Cameron, durante o ato de abertura de propostas para a construção de duas novas centrais termoelétricas. Segundo o jornal Clarín, a nova usina teria capacidade para 700 megawatts (MW) e demandaria investimentos da ordem de US$ 1,8 bilhão a US$ 2 bilhões. O plano prevê ainda a assinatura de um contrato com a Província de Neuquén para a produção de 600 toneladas de água pesada, material necessário para o funcionamento das unidades atômicas.

As usinas nucleares Atucha I e Embalse — as primeiras do país, construídas nos anos de 1970 e localizadas nos municípios de Zárate, na Província de Buenos Aires, e Río Tercero, em Córdoba, respectivamente — produzem juntas 935 MW de energia, o que é praticamente a metade do que o Brasil produz com suas usinas Angra I e II (1,87 mil MW). A energia nuclear responde por 9% do total de energia produzida na Argentina — os combustíveis fósseis representam 56%, usinas hidrelétricas 34% e o restante 1% vem de fontes alternativas.

Quando concluída, Atucha II vai acrescentar 692 MW e elevar a produção total para 1.627 MW, a partir de 2010. A previsão é que as obras para conclusão de Atucha II vão consumir investimentos da ordem de 1,5 bilhão de pesos argentinos (equivalente a US$ 500 milhões). Orçada em US$ 1,5 bilhão quando começou a ser construída, em 1981, pela empresa alemã Siemens, desde então Atucha II já consumiu US$ 3 bilhões e quando parou, 80% do projeto havia sido construídos.

As peças e equipamentos para sua conclusão estão armazenadas em galpões há mais de dez anos e para tocar o projeto, o governo precisa encontrar uma nova empresa, porque, nesse meio tempo, a divisão nuclear da Siemens foi vendida para a francesa Framatone, que não trabalha com usinas movidas a urânio natural, base de funcionamento da central nuclear Atucha II.

Déficit na oferta

Assim como o Brasil, a Argentina é signatária do tratado internacional de não-proliferação de armas nucleares. A retomada do programa nuclear tem fins exclusivamente de geração de energia e está relacionada com a previsão de déficit na oferta energética do país. Com a economia crescendo ao ritmo de 8% a 9% anuais, a Argentina vê suas principais fontes de energia chegando ao limite.

A produção de petróleo doméstica caiu 3,18% no primeiro semestre, os cortes de fornecimento de gás atingiram 25% do consumo no auge do frio, há duas semanas, e a previsão de analistas e economistas é que, já no ano que vem, a produção de energia elétrica não será suficiente para atender a demanda, se a economia continuar no mesma velocidade de expansão.

Da redação, com agências internacionais

Fonte:
Diário Vermelho

Thursday, August 17, 2006

Nota: Espero que percebam castelhano, esta notícia é uma fuga de informação de um relatório confidencial que relata baixas militares humanas e materiais muito mais elevadas do que as relatadas pela comunicação social mainstream (pró-Israel e pró-USA por natureza).

Las pérdidas israelíes en la guerra

Por: JG
Fecha de publicación: 16/08/06

Un reporte diplomático confidencial norteamericano cuyo contenido fue filtrado a misiones diplomáticas acreditadas en el Líbano por sus pares en Tel Aviv reveló que el estado mayor de las fuerzas armadas isarelíes presentó al gobierno nazista de Israel información sobre las verdaderas pérdidas humanas y materiales sufridas por el ejército israelí durante los enfrentamientos con la heróica Resistencia Libanesa de Hizboláh en el Líbano. Estas cifras fueron censuradas por el ejército israelí para evitar bajar el autoestima tanto de sus soldados como de la población israelí.
Las cifras del informe indicaron que las pérdidas del estado sionista de Israel desde el 12 de Julio hasta el 07 de Agosto sumaron 343 soldados muertos, 617 heridos de los diferentes componentes blindados, infantería y mecánicas tanto en los frentes de la guerra como en las lineas posteriores donde cayeron los misiles de Hezboláh.
El informe revela también que el numero de los tanques Mercava israelíes (supuestamente los más poderosos del mundo) destruidos por Hezboláh en el Líbano llegó a 118 tanques mientras que 46 tanques sufrieron daños que dificultan su reparación. Igualmente, Hezboláh destruyó otros 96 excavadoras, jeeps militares para transportar soldados pertenecientes al ejército israelí.
El mencionado informe confidencial reveló también que las fuerzas agresoras israelíes en el frente de guerra consumieron 90% de sus municiones lo cual obligó al estado mayor israelí abrir sus almacenes cerrados desde hace décadas y proporcionar todo tipo de maquinarias y transprtes militares.
Asimismo, se indicó que el verdadero numero de los soldados israelíes participantes en la agresión en contra del Líbano y concentrados en el Norte de Israel llegó a 40.000, de los cuales 15.000 son de las fuerzas de la reserva que fueron llamados a apoyar al ejército.
El informe dice que tras la primera semana de intensos ataques aéreos, terrestres y navales israelíes sobre el Líbano y los feroces enfrentamientos en Maroun Al Ras y Bent Jbeil, el gobierno imperialista pro-sionista de George Bush suministró a su par genocida de Israel cantidades de bombas inteligentes y silencioas que fueron utilizadas para bombardear el sur de la capital libanesa Beirut y que (1) pilotos norteamericanos participaron en los bombardeos a diferentes zonas del Líbano.
Asimismo, marines norteamericanos de diferentes rangos participaron en los enfrentamientos, algunos de ellos murieron en las colinas de Bent Jbeil y Aitaroun y sus cadáveres fueron llevados a Estados Unidos donde se le informó a sus familiares que fueron asesinados en Irak. Esto obligó al comando norteamericano en el Medio Oriente a retirar a sus marines y mantener solamente a algunos expertos en zonas lejanas a los frentes de guerra.
El informe norteamericano finalizó diciendo que se puede concluir que el gobierno israelí de Ehud Olmert perdió esta guerra y que el vencedor fue el Líbano a través de la resistencia de Hezboláh y que es necesario tomar esta realidad con objetividad, recomendando a la administración norteamericana a proceder sobre esta nueva realidad.
En otro orden de ideas, un soldado judío procedente de Colombia que participó en la agresión al Líbano reveló que el gobierno racista de Israel esta enviando al frente de la guerra a los judíos provenientes de diferentes países del mundo para participar en guerra. El soldado de nacionalidad colombiana reveló haber visto morir a varios compañeros provenientes de algunos países latinoamericanos y europeos….

Fonte:
Aporrea (meio de comunicação alternativo venezuelano)

Tuesday, August 15, 2006

A associação Soil lança campanha de alerta para o pico do petróleo e pela re-localização

A associação inglesa "Soil" dedicada à agricultura orgânica lançou uma campanha para divulgar a ameaça do "pico do petróleo" e propor como solução a dinamização da agricultura orgânica local. Aqui fica o manifesto desta ambiciosa iniciativa:



Peak Oil: the threat to our food security


Peak Oil refers to the point when the maximum amount of oil that can be extracted globally is reached. Thereafter, production will tail off as remaining reserves become more difficult and more expensive to harvest. Many of the services that we currently take for granted - cheap flights, cheap imports and global distribution of food - will be radically curtailed.

The Soil Association is looking ahead and preparing for a post peak oil world as an organisational priority. Our aim is to create a new, localised food culture that will deliver long-term quality of life in place of the old dynamic of unrestrained globalisation and short-termist exploitation.

We need your support to carry out this crucially important work. We are aiming to raise £100,000 from our members and supporters to fund the development phase of our new 'Food and Farming - Post Peak Oil' initiative.

» What is peak oil?
» What does the Soil Association aim to do?
» How you can help

Fonte:
Associação Soil
World market can cope with oil outages, but vulnerable, IEA says

The world oil market can cope with current outages, but the security margin is extremely fragile, the International Energy Agency (IEA) said in its monthly review on Friday. "For the time being, the market can cope with current outages, but in the light of the many possible threats to output, including the current hurricane season, there is little doubt that the upstream spare capacity cushion remains thin," said the Paris- based agency in its monthly report.

The oil market, already tense, is confronting currently a burst of bad news: recurrent production problems in Nigeria, where the outages are estimated at 750,000 barrels per day, security situation in Iraq and in Venezuela, the world's fourth largest oil producer, oil industry always hard to recover from the national strikes between 2002 and 2003, said the report. After a leak in the pipelines from BP's Prudhoe Bay field in Alaska was announced last week, the company cut down its production to only one third of its routine production of 400,000 barrels per day.

The IEA said that due to the persistent deterioration of the supply, it seemed surprising that the oil prices were not higher


Fonte:
(People’s Daily Online, Sat 12 Aug)

Friday, August 11, 2006

Força Refuseniks!

Adicionei um link para afirmar a minha solidariedade com os objectores de consciência israelitas, os soldados israelitas que se recusam a matar, torturar e oprimir em nome do terrorismo de estado israelita e dos seus monstruosos planos imperialistas.

Eles são melhor conhecidos como Refuseniks. Estou também solidário com os que recusam servir o imperialismo norte-americano.

É bom lembrar o monstruoso fanatismo imperialista que eles estão a recusar:

De uma organização de refugiados palestinianos emigrados na Argentina:

El primer jefe de gobierno del Estado de Israel David Ben Gurión, dijo el 12 de diciembre de 1948: "El sionismo ha alcanzado su meta el 14 de mayo de 1948 con la creación del Estado judío. Este, sin embargo, no es el fin de nuestra lucha, sino que empezamos hoy y tenemos que seguir hasta crear un Estado desde el Eufrates al Nilo. Tenemos intención de conquistar más y más". "

Tenemos que matar a todos los palestinos a menos que estén resignados a vivir aquí como esclavos".
...dijo el Presidente Heilbrum del Comité para la reelección del general Shlomo Lahat, para Alcalde de Tel Aviv, octubre de 1983
Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
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