26/08/2006
Líbano prepara processo contra Israel por crimes de guerra
O Líbano prepara um relatório sobre os crimes de guerra israelenses durante sua agressão militar contra o país, que causou a morte de mais de 1.180 civis e danos materiais avaliados em mais de 3 bilhões de dólares. Segundo o ministro da Justiça libanês, Charles Rizk, citado hoje pelo jornal local L'Orient Le Jour, o "Líbano está preparando um processo sólido e está decidido a ir até o final". Rizk explicou que desde a entrada em vigor do cessar-fogo, no último dia 14, multiplicou seus contatos com as autoridades judiciais para elaborar um documento de trabalho que permita ao Governo libanês incriminar Israel.
O ministro também se disse convencido de que a causa é justa e que o Governo poderá apresentar o caso a tribunais internacionais e libaneses. A iniciativa será apoiada por relatórios de organizações internacionais, como o Conselho dos Direitos Humanos da ONU, Human Rights Watch (HRW) e Anistia Internacional (AI), acrescentou o ministro. "A guerra se transformou em um verdadeiro massacre em vez de uma guerra no sentido tradicional da palavra", acrescentou Rizk, que lembrou que 90% das vítimas são civis, e que "o massacre de Cana ilustra perfeitamente esta declaração". O ministro referiu-se ao bombardeio israelense contra um abrigo no sul do Líbano, que causou a morte de 29 pessoas, a maioria crianças. Rizk disse ainda que seu ministério "recolherá todas as provas e testemunhos que identifiquem tais crimes".
Da redação, com agências internacionais
Diário Vermelho
Líbano prepara processo contra Israel por crimes de guerra
O Líbano prepara um relatório sobre os crimes de guerra israelenses durante sua agressão militar contra o país, que causou a morte de mais de 1.180 civis e danos materiais avaliados em mais de 3 bilhões de dólares. Segundo o ministro da Justiça libanês, Charles Rizk, citado hoje pelo jornal local L'Orient Le Jour, o "Líbano está preparando um processo sólido e está decidido a ir até o final". Rizk explicou que desde a entrada em vigor do cessar-fogo, no último dia 14, multiplicou seus contatos com as autoridades judiciais para elaborar um documento de trabalho que permita ao Governo libanês incriminar Israel.
O ministro também se disse convencido de que a causa é justa e que o Governo poderá apresentar o caso a tribunais internacionais e libaneses. A iniciativa será apoiada por relatórios de organizações internacionais, como o Conselho dos Direitos Humanos da ONU, Human Rights Watch (HRW) e Anistia Internacional (AI), acrescentou o ministro. "A guerra se transformou em um verdadeiro massacre em vez de uma guerra no sentido tradicional da palavra", acrescentou Rizk, que lembrou que 90% das vítimas são civis, e que "o massacre de Cana ilustra perfeitamente esta declaração". O ministro referiu-se ao bombardeio israelense contra um abrigo no sul do Líbano, que causou a morte de 29 pessoas, a maioria crianças. Rizk disse ainda que seu ministério "recolherá todas as provas e testemunhos que identifiquem tais crimes".
Da redação, com agências internacionais
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