A teimosia do Lobby pro-biocombustíveis
Enquanto os preços internacionais do petróleo e dos alimentos sobem, o Brasil - um gigante da produção agrícola - vê-se na insólita situação de ter de tomar medidas drásticas para controlar a inflação dos alimentos básicos, um assunto altamente sensível num país em que a grande maioria da população é pobre (e logo gasta quase todo o rendimento em comida).
A inflação sobe fortemente no Brasil (Folha online, 18 de Maio de 2008)
Mais insólito é como o governo brasileiro prefere cortar os impostos de importações alimentares do que promover a produção interna de cereais alimentícios, quando o país tem amplas capacidades de se autoabastecer.
Contra a inflação, governo corta impostos do pão e do trigo (DV, 18 de Maio de 2008)
Repare-se em alguns dos produtos que mais subiram no último mês (sublinho que se trata de inflação mensal e não anual), citando o jornal Folha de São Paulo:
"Em abril, (...) subiram os preços do óleo de soja (8,82%), açúcar cristal (4,89%) e leite pasteurizado (3,41%)."
Justamente produtos alimentares extraídos da cana de açúcar e da soja que tanto têm sido desviadas para a produção dos biocombustíveis.
A este respeito mencione-se a seginte manchete do Brasil:
Energia: 70% da safra de cana-de-açúcar vira biocombustível
Ou seja enquanto isso atinge-se níveis recorde de desvio de alimentos para a produção de combustíveis. E o governo brasileiro insiste na já decrebilizada ideia de que os biocombustíveis são uma panaceia para acabar de vez com a dependência do petróleo (nomeadamente nos transportes). Isto apesar da ONU junto com inúmeras organizações ecologistas e camponesas já apelidarem a produção de biocombustíveis como um "crime contra a humanidade".
A irresponsabilidade do governo brasileiro de Lula, agora põe em risco até os alimentos essenciais dos brasileiros, o que num gigante agrícola é uma imensa ironia.
Enquanto os preços internacionais do petróleo e dos alimentos sobem, o Brasil - um gigante da produção agrícola - vê-se na insólita situação de ter de tomar medidas drásticas para controlar a inflação dos alimentos básicos, um assunto altamente sensível num país em que a grande maioria da população é pobre (e logo gasta quase todo o rendimento em comida).
A inflação sobe fortemente no Brasil (Folha online, 18 de Maio de 2008)
Mais insólito é como o governo brasileiro prefere cortar os impostos de importações alimentares do que promover a produção interna de cereais alimentícios, quando o país tem amplas capacidades de se autoabastecer.
Contra a inflação, governo corta impostos do pão e do trigo (DV, 18 de Maio de 2008)
Repare-se em alguns dos produtos que mais subiram no último mês (sublinho que se trata de inflação mensal e não anual), citando o jornal Folha de São Paulo:
"Em abril, (...) subiram os preços do óleo de soja (8,82%), açúcar cristal (4,89%) e leite pasteurizado (3,41%)."
Justamente produtos alimentares extraídos da cana de açúcar e da soja que tanto têm sido desviadas para a produção dos biocombustíveis.
A este respeito mencione-se a seginte manchete do Brasil:
Energia: 70% da safra de cana-de-açúcar vira biocombustível
Ou seja enquanto isso atinge-se níveis recorde de desvio de alimentos para a produção de combustíveis. E o governo brasileiro insiste na já decrebilizada ideia de que os biocombustíveis são uma panaceia para acabar de vez com a dependência do petróleo (nomeadamente nos transportes). Isto apesar da ONU junto com inúmeras organizações ecologistas e camponesas já apelidarem a produção de biocombustíveis como um "crime contra a humanidade".
A irresponsabilidade do governo brasileiro de Lula, agora põe em risco até os alimentos essenciais dos brasileiros, o que num gigante agrícola é uma imensa ironia.
Labels: Agro-combustíveis
0 Comments:
Post a Comment
<< Home