16 DE SETEMBRO DE 2006
Declaração final do Noal condena política dos EUA e de Israel
A declaração final da 14ª Reunião de Cúpula do Movimento dos Países Não-Alinhados (Noal) manifesta o apoio do grupo aos governos de Venezuela, Bolívia e Cuba, defende o programa nuclear iraniano e condena a política implementada por Estados Unidos e Israel.
Felipe Pérez, chanceler cubano, ao final do Noal
O documento, de mais de cem páginas, apóia o governo do presidente venezuelano Hugo Chávez e expressa sua preocupação com as ações dos Estados Unidos que ''afetem a estabilidade da Venezuela'', onde a imparcialidade do poder eleitoral ''garantirá eleições (presidenciais) imparciais, transparentes e confiáveis em dezembro de 2006''.
A declaração denuncia ainda ''o recente estabelecimento de um escritório (norte-americano) para intensificar a espionagem e a obtenção de material de inteligência contra Venezuela e Cuba''.
Em relação à Bolívia, o texto expressa ''o firme apoio e solidariedade ao povo e ao governo bolivianos, no momento em que forças externas pretendem desintegrar o país, desestabilizar suas instituições e colocar em risco sua democracia''. A declaração também se solidariza com as medidas do governo de Evo Morales para exercer uma soberania plena sobre seus recursos naturais em benefício de toda a população.
Irã
O documento final também apóia o Irã e ''reafirma o direito fundamental e inalienável de todos os Estados a desenvolver a pesquisa, produção e utilização da energia nuclear com fins pacíficos, sem discriminação e de acordo com suas respectivas obrigações jurídicas''.
O texto rejeita qualquer ''pressão indevida'' contra a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) que ponha em perigo sua ''eficiência e credibilidade''.
Os não-alinhados também ''exortaram o Irã a continuar cooperando com a AIEA, em caráter de urgência e de maneira ativa e plena com base no mandato do organismo, para resolver os assuntos pendentes e fomentar a confiança e a solução pacífica da questão''.
Questão do Líbano
A declaração expressa sua ''enérgica condenação à agressão israelense ao Líbano e às graves violações da integridade territorial e da soberania libanesa por parte de Israel''; e exorta o ''Conselho de Direitos Humanos a abordar, com prioridade, o tema das violações dos direitos humanos dos povos libanês e palestino por parte de Israel''.
O documento destaca ainda ''que não se deve vincular terrorismo com religião, nacionalidade, civilização ou grupo étnico, e que não se deve fazer uso de tais atribuições para justificar o terrorismo ou a aplicação de medidas de combate ao terrorismo''. O texto condena ''enérgica e inequivocamente'' o terrorismo, em ''todas as suas formas e manifestações''.
A declaração final rejeita ''o bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba (vigente desde 1962), que, além de ser unilateral e contrário à Carta das Nações Unidas, causa perdas e danos econômicos aos cubanos''.
Da redação, com agências
Fonte: Diário Vermelho
Declaração final do Noal condena política dos EUA e de Israel
A declaração final da 14ª Reunião de Cúpula do Movimento dos Países Não-Alinhados (Noal) manifesta o apoio do grupo aos governos de Venezuela, Bolívia e Cuba, defende o programa nuclear iraniano e condena a política implementada por Estados Unidos e Israel.
Felipe Pérez, chanceler cubano, ao final do Noal
O documento, de mais de cem páginas, apóia o governo do presidente venezuelano Hugo Chávez e expressa sua preocupação com as ações dos Estados Unidos que ''afetem a estabilidade da Venezuela'', onde a imparcialidade do poder eleitoral ''garantirá eleições (presidenciais) imparciais, transparentes e confiáveis em dezembro de 2006''.
A declaração denuncia ainda ''o recente estabelecimento de um escritório (norte-americano) para intensificar a espionagem e a obtenção de material de inteligência contra Venezuela e Cuba''.
Em relação à Bolívia, o texto expressa ''o firme apoio e solidariedade ao povo e ao governo bolivianos, no momento em que forças externas pretendem desintegrar o país, desestabilizar suas instituições e colocar em risco sua democracia''. A declaração também se solidariza com as medidas do governo de Evo Morales para exercer uma soberania plena sobre seus recursos naturais em benefício de toda a população.
Irã
O documento final também apóia o Irã e ''reafirma o direito fundamental e inalienável de todos os Estados a desenvolver a pesquisa, produção e utilização da energia nuclear com fins pacíficos, sem discriminação e de acordo com suas respectivas obrigações jurídicas''.
O texto rejeita qualquer ''pressão indevida'' contra a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) que ponha em perigo sua ''eficiência e credibilidade''.
Os não-alinhados também ''exortaram o Irã a continuar cooperando com a AIEA, em caráter de urgência e de maneira ativa e plena com base no mandato do organismo, para resolver os assuntos pendentes e fomentar a confiança e a solução pacífica da questão''.
Questão do Líbano
A declaração expressa sua ''enérgica condenação à agressão israelense ao Líbano e às graves violações da integridade territorial e da soberania libanesa por parte de Israel''; e exorta o ''Conselho de Direitos Humanos a abordar, com prioridade, o tema das violações dos direitos humanos dos povos libanês e palestino por parte de Israel''.
O documento destaca ainda ''que não se deve vincular terrorismo com religião, nacionalidade, civilização ou grupo étnico, e que não se deve fazer uso de tais atribuições para justificar o terrorismo ou a aplicação de medidas de combate ao terrorismo''. O texto condena ''enérgica e inequivocamente'' o terrorismo, em ''todas as suas formas e manifestações''.
A declaração final rejeita ''o bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba (vigente desde 1962), que, além de ser unilateral e contrário à Carta das Nações Unidas, causa perdas e danos econômicos aos cubanos''.
Da redação, com agências
Fonte: Diário Vermelho
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