6 de Abril de 2006
Cuba comprará cem locomotivas da China para economizar
energia
[Nota do Editor] Aqueles que já leram artigos de
Richard Heinberg ou leram relatos de ecologistas que
estiveram em Cuba, já sabem que o governo de Cuba em
conjunto com acção da população tomaram medidadas de
grande escala para reduzir a depêndencia em petróleo
durante o denominado "período especial". O "período
especial" foi a fase de sufoco e quase colapso da
economia cubana que se seguiu ao rompimento unilateral
das ajudas económicas, nomeadamente petróleo barato,
que provinham da União Soviética. A razão porque Cuba
não submergiu na completa fome e miséria que existe
nos países vizinhos como o Haiti, é que o governo
cubano pediu ajuda a permaculturistas (agricultores
orgânicos) para que espalhassem a agricultura orgânica
(que não requer petróleo nem gás) pelo país. Assim
quase toda a população passou a cultivar e colher a
sua própria comida, quer no campo como nas cidades, em
jardins, em baldios, em telhados, em todo o lado. Isto
proporcionou uma colossal poupança de energia, a que
se juntou o racionamento da electricidade nos anos
mais difíceis e o forte subsidio estatal do transporte
público (barateamento). O choque petrolífero e
energético de Cuba entretanto passou, as novas
relações priviligiadas com a grande produtora
Venezuela (de petróleo) deram-lhe possibilidade de
retomar o consumo imprudente de petróleo. Mas Cuba
mostrou que aprendeu a lição. Fidel Castro admitiu a
crise energética e falou na possibilidade de vermos
petróleo a 100 dólares num discurso em Junho de 2005.
O discurso é uma clara indicação que o governo de Cuba
está ciente da realidade do pico do petróleo (ver
discurso no link abaixo). O artigo que se segue mostra
que Cuba continua a tomar medidas para reduzir a
dependência do petróleo. A Suécia não está sozinha.
http://www.energybulletin.net/newswire.php?id=7037
O governo cubano vai comprar este ano cem locomotivas
da China, além de mais de sete mil ônibus, como parte
do programa para reduzir o elevado consumo de energia
no país. O anúncio foi feito pelo presidente Fidel
Castro, ao intervir no ato realizado na quarta-feira
passada (5) no teatro Karl Marx, em Havana, onde
acontece a comemoração dos aniversários de 44 e 45
anos da União de Jovens Comunistas e da Organização
dos Pioneiros (escolares) José Martí, respectivamente.
A política para esse setor do governo socialista -
denominada revolução energética -, persegue a redução
do gasto de energia por todas as vias possíveis, o que
inclui a melhoria dos meios de transporte. Para isso,
serão compradas cem locomotivas, 80% delas de 2.500
cavalos de força e 20% de 1.800.
Segundo o presidente cubano, o país também fechou
contratos com Pequim para a aquisição de mil caminhões
de 20 toneladas que se unirão aos mais de sete mil
ônibus. A expectativa do governo é que a compra chegue
à ilha antes do final do ano.
Com o investimento, as autoridades cubanas avaliam que
conseguirão reduzir de 90 para 20% o subsídio no ramo
do transporte de passageiros, “para sermos
conseqüentes com o máximo de racionalidade”, explicou
o líder cubano. Atualmente o Estado cubano subsidia
90% do setor, mas considera a ajuda irracional,
“quando o combustível está se esgotando e o mundo está
a bordo de uma crise”, avaliou Castro.
Para o líder da Revolução Cubana, “o país não pode se
permitir a bobagem de dar de presente as passagens e
deve se propor como objetivo alcançar o máximo de
racionalidade, de economia e de administração
eficiente para pôr fim ao esbanjamento”.
Da Redação (Diário Vermelho),
Com informações da
Agência Prensa Latina
Fonte: Diário Vermelho
Cuba comprará cem locomotivas da China para economizar
energia
[Nota do Editor] Aqueles que já leram artigos de
Richard Heinberg ou leram relatos de ecologistas que
estiveram em Cuba, já sabem que o governo de Cuba em
conjunto com acção da população tomaram medidadas de
grande escala para reduzir a depêndencia em petróleo
durante o denominado "período especial". O "período
especial" foi a fase de sufoco e quase colapso da
economia cubana que se seguiu ao rompimento unilateral
das ajudas económicas, nomeadamente petróleo barato,
que provinham da União Soviética. A razão porque Cuba
não submergiu na completa fome e miséria que existe
nos países vizinhos como o Haiti, é que o governo
cubano pediu ajuda a permaculturistas (agricultores
orgânicos) para que espalhassem a agricultura orgânica
(que não requer petróleo nem gás) pelo país. Assim
quase toda a população passou a cultivar e colher a
sua própria comida, quer no campo como nas cidades, em
jardins, em baldios, em telhados, em todo o lado. Isto
proporcionou uma colossal poupança de energia, a que
se juntou o racionamento da electricidade nos anos
mais difíceis e o forte subsidio estatal do transporte
público (barateamento). O choque petrolífero e
energético de Cuba entretanto passou, as novas
relações priviligiadas com a grande produtora
Venezuela (de petróleo) deram-lhe possibilidade de
retomar o consumo imprudente de petróleo. Mas Cuba
mostrou que aprendeu a lição. Fidel Castro admitiu a
crise energética e falou na possibilidade de vermos
petróleo a 100 dólares num discurso em Junho de 2005.
O discurso é uma clara indicação que o governo de Cuba
está ciente da realidade do pico do petróleo (ver
discurso no link abaixo). O artigo que se segue mostra
que Cuba continua a tomar medidas para reduzir a
dependência do petróleo. A Suécia não está sozinha.
http://www.energybulletin.net/newswire.php?id=7037
O governo cubano vai comprar este ano cem locomotivas
da China, além de mais de sete mil ônibus, como parte
do programa para reduzir o elevado consumo de energia
no país. O anúncio foi feito pelo presidente Fidel
Castro, ao intervir no ato realizado na quarta-feira
passada (5) no teatro Karl Marx, em Havana, onde
acontece a comemoração dos aniversários de 44 e 45
anos da União de Jovens Comunistas e da Organização
dos Pioneiros (escolares) José Martí, respectivamente.
A política para esse setor do governo socialista -
denominada revolução energética -, persegue a redução
do gasto de energia por todas as vias possíveis, o que
inclui a melhoria dos meios de transporte. Para isso,
serão compradas cem locomotivas, 80% delas de 2.500
cavalos de força e 20% de 1.800.
Segundo o presidente cubano, o país também fechou
contratos com Pequim para a aquisição de mil caminhões
de 20 toneladas que se unirão aos mais de sete mil
ônibus. A expectativa do governo é que a compra chegue
à ilha antes do final do ano.
Com o investimento, as autoridades cubanas avaliam que
conseguirão reduzir de 90 para 20% o subsídio no ramo
do transporte de passageiros, “para sermos
conseqüentes com o máximo de racionalidade”, explicou
o líder cubano. Atualmente o Estado cubano subsidia
90% do setor, mas considera a ajuda irracional,
“quando o combustível está se esgotando e o mundo está
a bordo de uma crise”, avaliou Castro.
Para o líder da Revolução Cubana, “o país não pode se
permitir a bobagem de dar de presente as passagens e
deve se propor como objetivo alcançar o máximo de
racionalidade, de economia e de administração
eficiente para pôr fim ao esbanjamento”.
Da Redação (Diário Vermelho),
Com informações da
Agência Prensa Latina
Fonte: Diário Vermelho
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