O Comércio global é vulnerável a petróleo caro
A China vai perder vantagem de exportação dizem economistas
Heather Scoffield, Globe and Mail (Canada)
O preço do petróleo está capaz de escalar tão alto que pode mudar dramaticamente a dinâmica do comércio global e forçar as companhias a procurar mais perto de "casa" por importações e exportações, diz um novo documento feito pelos economistas do CIBC (Comercial Imperial Bank of Commerce).
Os empresários norte-americanos vão ser empurrados de volta para o México e a América Latina e para fora da China e da Ásia, pelo menos nas rotas comerciais de alguns tipos de produtos, à medida que o petróleo torna os custos de embarque proibitivos, diz Jeff Rubin e Benjamin Tal, economistas na CBIC World Markets.
"Subitamente, os exportadores chineses vão parecer mais e mais longe dos mercados da América do Norte, enquanto outros, como o México, estão prestes a ganhar uma nova oportunidade de negócio," dizem eles num documento apresentado quarta-feira. Eles prevêm que o preço do crude chegue aos $100 (US dólares) o barril em fins de 2007 -- um alerta agressivo -- e o preço de embarque de mercadorias manufacturadas vai crescer em consonãncia.
De facto, os custos de transporte podem subir a um ponto que se tornam uma barreira para o comércio global, e isso pode já estar a acontecer, dizem os economistas. "Isso poderia bem deitar por terra os esforços de liberalização do comércio das últimas quatro décadas," disse o sr.. Rubin numa entrevista ontem.
...mercadorias que que custam muito pelo embarque vão ser as mais afectadas. Da China, essa lista incluiria roupa, mobília, calçado, metais, texteis e maquinaria industrial.
...muito do argumento da CIBC World Markets depende nos empresários acreditarem que o petróleo vai de facto continuar a escalada, e manter-se caro por algum tempo, disse Bernie Wolf, director do programa internacional MBA na Universidade de York.
"O mundo não muda por 10 reis de mel coado," ele disse. "Tu não vais fazer mudanças se não estás certo que estas mudanças são relativamente permanentes"
Fontes:
Global and Mail
(O artigo de 9 de setembro de 2005 já foi parcialmente removido)
Energy Bulletin
A China vai perder vantagem de exportação dizem economistas
Heather Scoffield, Globe and Mail (Canada)
O preço do petróleo está capaz de escalar tão alto que pode mudar dramaticamente a dinâmica do comércio global e forçar as companhias a procurar mais perto de "casa" por importações e exportações, diz um novo documento feito pelos economistas do CIBC (Comercial Imperial Bank of Commerce).
Os empresários norte-americanos vão ser empurrados de volta para o México e a América Latina e para fora da China e da Ásia, pelo menos nas rotas comerciais de alguns tipos de produtos, à medida que o petróleo torna os custos de embarque proibitivos, diz Jeff Rubin e Benjamin Tal, economistas na CBIC World Markets.
"Subitamente, os exportadores chineses vão parecer mais e mais longe dos mercados da América do Norte, enquanto outros, como o México, estão prestes a ganhar uma nova oportunidade de negócio," dizem eles num documento apresentado quarta-feira. Eles prevêm que o preço do crude chegue aos $100 (US dólares) o barril em fins de 2007 -- um alerta agressivo -- e o preço de embarque de mercadorias manufacturadas vai crescer em consonãncia.
De facto, os custos de transporte podem subir a um ponto que se tornam uma barreira para o comércio global, e isso pode já estar a acontecer, dizem os economistas. "Isso poderia bem deitar por terra os esforços de liberalização do comércio das últimas quatro décadas," disse o sr.. Rubin numa entrevista ontem.
...mercadorias que que custam muito pelo embarque vão ser as mais afectadas. Da China, essa lista incluiria roupa, mobília, calçado, metais, texteis e maquinaria industrial.
...muito do argumento da CIBC World Markets depende nos empresários acreditarem que o petróleo vai de facto continuar a escalada, e manter-se caro por algum tempo, disse Bernie Wolf, director do programa internacional MBA na Universidade de York.
"O mundo não muda por 10 reis de mel coado," ele disse. "Tu não vais fazer mudanças se não estás certo que estas mudanças são relativamente permanentes"
Fontes:
Global and Mail
(O artigo de 9 de setembro de 2005 já foi parcialmente removido)
Energy Bulletin
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