Mais três a cinco anos de aumentos
Mais três a cinco anos de aumentos, no preço do barril de petróleo faz capa do Jornal de Notícias. Com direito a vários artigos e entrevista, é o tema da edição de hoje do JN. Um jornal que tem vindo a notar o óbvio (mas ainda não vísivel para muitos míopes): que a crise económica em Portugal tem a marca do petróleo. Aqui ficam os links, de uma leitura aconselhável:
A capa - combustíveis sobem pelo menos durante mais 3 anos.
[Comentário]Durante 3 anos e durante 30. A era do petróleo barato acabou e agora é sempre a subir, só a recessão mundial pode parar esta subida.
O artigo princial - mais três a cinco anos de aumentos.
"OPEP reúne-se a partir de amanhã em Viena e deve decidir aumento da produção Analistas consideram que efeitos sobre preços deverão ser reduzidos e transitórios"
[Comentário] - E a minha análise é efeitos nenhuns sobre o preço, a OPEP há muito perdeu o controlo, e isso foi provado este ano em diversas ocasiões.
Podemos estar no "limiar" de um choque petrolífero - entrevista.
[Comentário] - Pode se continuar a culpar a OPEP, mas a curva de Hubbert é a verdadeira força deste choque petrolífero.
Desequilíbrio do mercado explica preços elevados
"Desinvestimento em refinarias e novas explorações conduziram à volatilidade do custo da matéria-prima. China tornou-se o segundo maior consumidor do Mundo, após EUA."
[Comentário] - Esta análise incompetente não explica nada como é habitual nos jornais portugueses. Os sinais de estagnação na produção continuam a ser ignorados, é a curva de Hubbert meus caros!
"Em Portugal, o barril de Brent custou, em média, cerca de 38 dólares em 2004 e, por cada dólar a mais, a factura anual da importação cresce 118 milhões de dólares. Se em 2005 o consumo for igual ao de 2004 e o barril fechar o ano a 55 dólares, o preço a pagar pelo petróleo poderá atingir os 6,5 mil milhões de dólares, mais 2,1 mil milhões do que em 2004."
[Comentário] - Mas aqui se vêem os custos acrescidos para a importação e consequentemente para o défice comercial. Uma factura que aumentará 30% este ano e que o todo o país paga. Não será o suficiente para deixar de ignorar o aspecto mais crucial da crise económica em Portugal?
Números
[Comentário] - Desactualizados e dúvidosos no que toca às reservas (precisava de se descontar as mentiras da OPEP, do USGS e da AIE).
Gasolina 60% mais cara
[Comentário] - Nos EUA dói a valer, gasolina 60% mais cara. A economia mais petro-dependente e desperdiçadora mais Katrina, não admira...
Inglaterra em plena guerra de preços
[Comentário] - A Inglaterra também deu sinais vunerabilidade. Vamos ver como se safa no inverno.
Energias renováveis em cheque
[Comentário] - Otimismos sem razão.
Gás natural aumentou 8,4% desde Janeiro
[Comentário] - A crise é mesmo dos combustíveis fósseis, no seu conjunto.
Um excerto da entrevista a António Costa Silva:
[Comentário] - Vai sonhando...
Mais três a cinco anos de aumentos, no preço do barril de petróleo faz capa do Jornal de Notícias. Com direito a vários artigos e entrevista, é o tema da edição de hoje do JN. Um jornal que tem vindo a notar o óbvio (mas ainda não vísivel para muitos míopes): que a crise económica em Portugal tem a marca do petróleo. Aqui ficam os links, de uma leitura aconselhável:
A capa - combustíveis sobem pelo menos durante mais 3 anos.
[Comentário]Durante 3 anos e durante 30. A era do petróleo barato acabou e agora é sempre a subir, só a recessão mundial pode parar esta subida.
O artigo princial - mais três a cinco anos de aumentos.
"OPEP reúne-se a partir de amanhã em Viena e deve decidir aumento da produção Analistas consideram que efeitos sobre preços deverão ser reduzidos e transitórios"
[Comentário] - E a minha análise é efeitos nenhuns sobre o preço, a OPEP há muito perdeu o controlo, e isso foi provado este ano em diversas ocasiões.
Podemos estar no "limiar" de um choque petrolífero - entrevista.
[Comentário] - Pode se continuar a culpar a OPEP, mas a curva de Hubbert é a verdadeira força deste choque petrolífero.
Desequilíbrio do mercado explica preços elevados
"Desinvestimento em refinarias e novas explorações conduziram à volatilidade do custo da matéria-prima. China tornou-se o segundo maior consumidor do Mundo, após EUA."
[Comentário] - Esta análise incompetente não explica nada como é habitual nos jornais portugueses. Os sinais de estagnação na produção continuam a ser ignorados, é a curva de Hubbert meus caros!
"Em Portugal, o barril de Brent custou, em média, cerca de 38 dólares em 2004 e, por cada dólar a mais, a factura anual da importação cresce 118 milhões de dólares. Se em 2005 o consumo for igual ao de 2004 e o barril fechar o ano a 55 dólares, o preço a pagar pelo petróleo poderá atingir os 6,5 mil milhões de dólares, mais 2,1 mil milhões do que em 2004."
[Comentário] - Mas aqui se vêem os custos acrescidos para a importação e consequentemente para o défice comercial. Uma factura que aumentará 30% este ano e que o todo o país paga. Não será o suficiente para deixar de ignorar o aspecto mais crucial da crise económica em Portugal?
Números
[Comentário] - Desactualizados e dúvidosos no que toca às reservas (precisava de se descontar as mentiras da OPEP, do USGS e da AIE).
Gasolina 60% mais cara
[Comentário] - Nos EUA dói a valer, gasolina 60% mais cara. A economia mais petro-dependente e desperdiçadora mais Katrina, não admira...
Inglaterra em plena guerra de preços
[Comentário] - A Inglaterra também deu sinais vunerabilidade. Vamos ver como se safa no inverno.
Energias renováveis em cheque
[Comentário] - Otimismos sem razão.
Gás natural aumentou 8,4% desde Janeiro
[Comentário] - A crise é mesmo dos combustíveis fósseis, no seu conjunto.
Um excerto da entrevista a António Costa Silva:
Quando haverá efeitos?[Comentário] - Não dúvides...
Um investimento em novos campos demora quatro a cinco anos a entrar em velocidade de cruzeiro. Comprimindo ao máximo os prazos, pode chegar-se a dois, três anos. Mas podemos ter um problema grave até ao fim do ano estão a consumir-se 83,7 milhões de barris por dia, mas as projecções para o último trimestre são de 85,9 milhões. Se isto ocorrer e o Inverno no Hemisfério Norte for rigoroso, o preço pode disparar.
Até onde?
Não gosto de fazer previsões, mas há uma probabilidade de, se os preços subirem ainda mais, ficarmos no limiar de um choque petrolífero, com o barril a chegar aos 80 dólares. Mas há um aspecto importante a OPEP produz cerca de 40% do petróleo mundial, estando o resto nos países não-OPEP, que estão a fazer pouco.
O que podemos esperar?
O que aí vem pode ser mau, mas há alguma esperança. Se houver um arrefecimento combinado das economias chinesa ou americana podemos ter um decréscimo dos preços para patamares de 35 a 40 dólares.
[Comentário] - Vai sonhando...
0 Comments:
Post a Comment
<< Home