Monday, July 11, 2005

Mais uma interessante velha notícia.

Sadad Al Husseini diz que que a previsão de produçao global de petróleo do governo americano é uma perigosa sobre-estimação

Foi dito ao Channel 4 News por um insider de topo da industria petrolífera saudita que a previsão do governo americano para a produção futura de petróleo é uma perigosa sobre-estimativa (over-estimate).
Sadad Al Husseini acabou de se retirar de vice-presidente da companhia petrolífera saudita Aramco.
Os seus comentários podem ter um impacto significativo num mercado petrolífero nervoso que já viu o preço do crude subir a níveis recordes nas últimas semanas.
Os mercados petrolíferos globais estão incrivelmente esticados. O preço do barril está à volta de 55US$ dólares e os preços teem crescido cerca de 80% durante o último ano.
O fornecedor chave é a Arábia Saudita e os mercados estão altamente sensíveis a quaisquer notícias acerca do reino do deserto.
Nós obtivemos estimativas sensíveis do governo dos EUA acerca de quanto petróleo é preciso para a economia global durante os próximos anos.
De momento, o mundo usa 80 milhões de barris por dia, com a produção saudita de cerca de 9 milhões de b/d, a fornecer cerca de 11%.
Lá para 2025, dados os enormes aumentos de procura da China, Índia e por aí fora, a procura global vai subir a 120 millhões de b/d.
E, o governo americano diz, os sauditas vão fornecer 22m b/d, cerca de 19%.
Os sauditas muito raramente falam em público sobre a futura capacidade de petróleo mas há sinais que o reino está preocupado que os seus campos estejam a ser absorvidos demasiado de força.
Al-Husseini acabou de se retirar como chefe de exploração na Aramco e ele disse-nos numa rara entrevista, que as estimativas da EIA (Administrção da Informação
Energética), o think tank energético do governo americano, são simplesmente demasiado altas.
Ele também disse que não via o preço descer abaixo dos 50$ o barril dentro em breve.
A opinião de Al-Husseini é uma visão que está a crescer dentro dos mercados petrolíferos, mas que ninguém quer admitir, que o crescimento populacional e a emergência da China e Índia significam que os preços de petróleo vão ficar agora estruturalmente mais altos do que estiveram.
É também uma visão articulada por Matthew Simmons, um dos banqueiros líderes da industria, e antigo conselheiro de energia do vice presidente americano Dick Cheney.
Ele diz que a principal razão porque os mercados não acordam para os preços permanentemente altos do petróleo é o que ele chama "pensar de grupo" e "sabedoria convencional". Ele disse nos numa entrevista exclusiva que a única maneira para a procura de petróleo, e consequentemente os preços caírem, é uma recessão global.
Al-Husseini e Simmons são duas das mais importantes figuras séniores da indústria petrolífera global.

fonte Channel 4 News 26-Oct-2004

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