Friday, July 21, 2006

A história repete-se, com os mesmos carrascos...



Em 1982, Israel cometeu um dos maiores massacres que à memória no Médio Oriente, felizmente na altura não faltou quem o denunciasse. Em 2006 o massacre está a acontecer outra vez com a cumplicidade dos Estados Unidos e União Europeia. O silêncio é repugnante. Um estado terrorista que só existe graças ao apoio militar estadounidense e graças ao petróleo barato, mata civis palestinianos e libaneses com a maior impunidade, em Gaza e no Líbano. Será este o apocalípse do fim do petróleo? Para as populações indefesas do Médio Oriente certamente que sim...


Ao leitor, antes que pense que se trata de uma resposta, no direito de Israel, de uma "legítima defesa", aconselho que veja a legitimidade do terror militarista israelista no sítio:
http://fromisraeltolebanon.info/

In the 1930s and 40s, Uri Avery was a member of the Irgun, a militant Jewish group that carried out attacks on British forces in its campaign to found the state of Israel.

Eis o que realmente se passa, explicado por um pacifista israelita:

Now Avery, also a former Israeli commando, is a peace activist who is a leading a member of Gush Shalom, a group that campaigns for an end to the Israeli occupation of Palestinian land.

"We want to explain to Israelis what is wrong about the operation in Lebanon," Avery said.

"This whole crisis is rooted in the Palestinian problem. Hezbollah would not have made these attacks if Israel was not bombing Gaza."

Avery believes that despite an uphill struggle against Israeli public opinion, groups such as Gush Shalom can have an influence.

"The longer this war goes on, the less it will be supported," he said.


Já morreram 350 civis libaneses (a maior parte dos quais de origem palestiniana) e 15 civis israelitas e mais de 100 alstinianos na Faixa de Gaza! Já Basta!

Wednesday, July 05, 2006

Nota: Encontrei este artigo no Diário Económico. Há um comentário que me ocorre, se há um amplo recurso renovável em Portugal, esse é a ignorância e o mito do "crescimento infinito"... ou então a terra é mesmo plana como este senhor parece indicar!

"Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia, o consumo
deverá aumentar cerca de 60% entre 2002 e 2030. Os países em
desenvolvimento, que consomem hoje cerca de metade da energia global, vão responder
por três quartos do aumento total previsto para este período. E tudo
indica que a procura venha a quintuplicar se a actual tendência se
mantiver, alerta Wasow. Que implicações terá a estreita relação entre o
desenvolvimento e o consumo de energia para o futuro da humanidade? A
resposta remete, antes de mais, para quatro perguntas. Primeiro: de onde virá
toda esta energia? Segundo: terá consequências ao nível da segurança
energética? Terceiro: irá minorar a nossa capacidade de resposta às
alterações climáticas? Quarto e último: qual o contributo que a política
económica pode dar?

Irei abordar todas estas questões em artigos futuros, mas por ora uma
coisa é clara - a redução do consumo global de energia é, por enquanto,
utópica.
"


Fonte: Diário Económico
A minha solidariedade com os camponeses de Los Angeles, EUA, da quinta urbana dos South Central Farmers! Viva a luta camponesa pelo cooperativismo social e o ambiente sustentável!


Venceremos!



Eu apoio a quinta de South Central!

Sunday, July 02, 2006

Nota: Parece que a utopia do etanol já chegou à União Europeia, e logo ao seu bom aluno Portugal. Este combustivel é um desperdício de recursos, ele nunca irá substituir o petróleo, a única coisa que pode fazer é desperdiçar terreno agricola ou destruir florestas, em algum remoto país asiático do qual vamos importar, com elevados danos ambientais. A sua taxa de EROEI (Energia Obtida por Energia Investida) é insuficiente para ter alguma lógica energética. Além do mais, a ideia deste combustível substituir o petróleo é uma utopia tecno-fantasista. A eficiência energética e a conservação são as únicas alternativas credíveis ao petróleo como combustível líquido, isto é, reduzir a procura.

Produção de bioetanol só é viável com redução no imposto

Sexta-Feira, 30 de Junho de 2006
Estudo apresentado em Idanha mostra potencial da Beira Interior

O estudo para produção de bioetanol apresentado em Idanha-a-Nova prevê
o aproveitamento de todo o regadio da Beira Interior, sendo a produção
considerada viável, mas dependente do imposto sobre produtos
petrolíferos (ISP) aplicado A produção de bioetanol, um aditivo e combustível
obtido a partir de plantas, só é viável em Portugal se o Governo baixar o
imposto sobre produtos petrolíferos (ISP) para este produto em
particular. "O decreto-lei já propõe que haja uma isenção de 50 por cento, mas
não é suficiente para viabilizar a produção ao actual nível (cerca de
70 dólares) do preço do barril de petróleo", alertou Frederico Carvalho,
da empresa TechnoEdif, responsável por um estudo de viabilidade de
produção. O estudo foi apresentado anteontem em Idanha-a-Nova, na abertura
da Feira Raiana.
No entanto, questionado sobre qual a percentagem de isenção de imposto
que devia ser aplicada, Frederico Carvalho recusou adiantá-la, frisando
ser uma questão a discutir. "Não estou a falar na isenção total, mas é
preciso discutir esse ponto para valores mais ambiciosos", defendeu.
Para além do desagravamento da taxa de ISP, o estudo acrescenta que a
viabilidade económica para a incorporação do bioetanol está igualmente
dependente dos apoios governamentais directos aos agricultores.
Considerando o preço da gasolina super de 95 octanas, superior a 1,3
euros por litro, e que um litro de etanol tem um poder calorífico
inferior ao da gasolina, entre 25 a 30 por cento (por cada cem quilómetros
percorridos com gasolina, realizam-se entre 70 a 75 com bioetanol), o
estudo aponta um valor "igual ou inferior" a 0,73 euros como "interessante"
para comercialização do combustível.
Ainda segundo o documento os custos à porta da fábrica situam-se nos
0,6 euros/litro, enquanto as margens de comercialização e distribuição do
bioetanol, incorporando custos de transporte, armazenamento e
logísticos estão estimados em 0,13 euros/litro.

VIBILIDADE IMPLICA GRANDE ÁREA
Frederico Carvalho apresentou em Idanha-a-Nova um estudo de produção de
bioetanol, aproveitando o regadio da região, sendo a produção
considerada viável pelo documento, desde que englobe uma área maior. "É viável a
zona que considerámos, abarcando a Beira Interior e os regadios que vão
desde o Sabugal (Guarda) até ao Tejo (Vila Velha de Ródão). Não tem
limitações, à partida, para poder desenvolver um processo de bioetanol"
disse.
A área abrange, para além do regadio de Idanha-a-Nova, cuja Associação
de Regantes (ARBI) promoveu o estudo, toda a área de regadio da Cova de
Beira. Frederico Carvalho diz não existirem grandes limitações à
continuação dos estudos e, concretamente, à existência de uma conjugação de
esforços para que a região possa ser "pioneira" numa unidade industrial
de produção de bioetanol. Destacou, nomeadamente, a área "superior a
20.000 hectares", considerando a zona de regadio como "uma
infra-estrutura extraordinária que o Pais tem a nível climático, a nível de solos e
de dimensão".

Fábrica representa investimento mínimo de 35 milhões
Três a quatro anos para funcionar
A produção experimental de culturas como o sorgo sacarino e a cana de
açúcar na região tem dado "resultados encorajadores" para a produção de
bioetanol, frisa ainda o documento. Para o especialista, se por
hipótese fosse hoje tomada uma decisão de implantar uma fábrica na zona
referida, a unidade industrial "demoraria três ou quatro anos para estar a
funcionar", sublinhou. Segundo o estudo, uma unidade industrial para
produção de 75 milhões de litros por ano representaria um custo de
investimento entre os 35 e os 45 milhões de euros.

Espanha é o maior produtor europeu
Directiva comuntária impõe taxa mínima
Portugal não produz bioetanol, ao contrário, por exemplo, da Espanha, o
maior produtor europeu, apesar de uma directiva comunitária ter
estabelecido para 2005 a taxa mínima de dois por cento daquele aditivo a
incorporar nos combustíveis em geral, nomeadamente na gasolina. Uma taxa de
dois por cento em Portugal significa, segundo o estudo, uma estimativa
de consumo de 50 milhões de litros por ano. Para 2010 a mesma directiva
estabelece uma meta de 5,75 por cento, cerca de 140 milhões de litros
de consumo por ano. Actualmente, segundo Frederico Carvalho, a produção
de bioetanol na União Europeia está estimada em cerca de 600 milhões de
litros por ano, ainda assim "deficitária". "Com a adopção generalizada
da directiva, a Europa ficará muito provavelmente importadora de
bioetanol", frisa o estudo.

Fonte: Diário XXI
Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
Ring Owner: Poli Etileno Site: Os Ambientalistas
Free Site Ring from Bravenet Free Site Ring from Bravenet Free Site Ring from Bravenet Free Site Ring from Bravenet Free Site Ring from Bravenet
Site Ring from Bravenet